Produção de texto 9º ano - Continuação de narrativa de ficção científica

Continuação de narrativa de ficção

O Guia do Mochileiro

Das Galáxias

[...]eis o que ele ouviu:

- Atenção! Temos uma mensagem do comandante!

Nesse momento surgiram ruídos eletrônicos muitos altos, parecidos com estática e um grande feixe de luz pelo vão de uma enorme porta. Ford foi investigar o que era. Ele viu naquele momento um enorme holograma de um Vogon, ele deduziu que aquele seria o Comandante Vogon, que começou a falar:

 - Muito bem pelotão, estamos aguardando sua vinda para a casa, a Terra foi destruída com sucesso...

   Ao ouvir isso, Arthur não teve reação, ele não chorou, mas também não demonstrou um sentimento, Ford olhou para trás e percebeu que Arthur tinha ouvido a mensagem. Ele perguntou:

 - Você está bem?

 - Por que me trouxe aqui?  Perguntou Arthur.

 - Ford ficou mudo...

 - Hein! Poderia ter me deixado morrer lá na terra! Pelo menos assim eu poderia descansar! Continuou Arthur.

 - Eu precisava de um humano para meu guia.

 - Você está preocupado com seu guia! Meu planeta foi destruído!

 - Seu planeta não era de interesse para mim.

 - Você então só quer me usar? Para escrever essa porcaria?!

 - Não chame meu trabalho de porcaria! Faz séculos que eu estou escrevendo ele!

 - Então é assim? Você só quer saber desse trabalho medíocre! Irá ficar sem terminar ele! Dirigia se Arthur para a sala onde estavam os Vogons.

 - Aonde você vai? Perguntou Ford.

 - Irei rumo a minha morte!

   Ford o agarrou, olhou para baixo num tom pensativo e disse:

 - Acho que ainda existem humanos nessa nave... Há certa possibilidade.

 - O que você vai fazer com eles? Vai usá-los também?

 - Não. Eu irei impedir que sua raça acabe!

 - Nunca pensei que iria acreditar em um alienígena egoísta e sistemático que nem você, mas estou dentro!

 - Venha comigo! Tenho alguns mapas de naves Vogons no meu guia.

   Assim eles foram e entraram numa pequena tubulação escondida. Eles andaram muito, até que sentiram um cheio forte vindo de uma sala ao lado. Ao abrirem a escotilha, lá estavam centenas de corpos humanos armazenados em câmaras criogênicas. Arthur não reconhecia ninguém, mas já estava muito feliz ao ver que não era o último terráqueo, mas ao se aproximar de um dos corpos, o alarme foi acionado e uma frota de Vogons foi estava-se aproximando depressa!

 - Temos de correr! Disse Ford.

 - Mas é a minha raça! Exclamou Arthur.

   Ford pegou uma câmara, sem nem saber quem estava ali dentro e correu.

 - Um é suficiente! Gritou Ford enquanto corria.

   Os Vogons se aproximavam cada vez mais, já que eram muito mais rápidos.

 - Onde ficam as cápsulas de fuga? Perguntou Arthur.

 - Ficam perto da sala de motores! Exclamou Ford, que continuou:

 - Já sei! Vou detonar tudo com algumas granadas atômicas!

   Eles correram até entrarem na cápsula, que não queria funcionar, pois só tinha espaço para dois passageiros.

 - O que iremos fazer? Exclamou Arthur.

   Ford entregou seu equipamento e seu guia para Arthur, colocou a câmara na cápsula, fechou ela e disse:

 - Termine o guia para mim!

 - Mas o que eu irei fazer? Perguntou Arthur.

 - Você irá saber.

 - Mas e você?

 - Irei acabar com tudo isso!

   Ford se afastou, esperou a cápsula ir embora e detonou as granadas, sacrificando-se, mas destruindo toda a nave.

   Depois de muito tempo a cápsula com Arthur e a câmara caiu em um planeta, chamado Ametûnium.

   Com o impacto, a cápsula se despedaçou inteira e Arthur foi lançado longe.  Ele rapidamente se retirou dos escombros e foi ver a câmara, que estava completamente destruída e com o humano morto.

   Agora desolado, num lugar que pouco conhece, ele se lembra do guia que Ford o entregou. Arthur pega o guia e começa a escrever:

   Eu sou Arthur Dent, o último da raça humana...

                                               CONTINUA...

Autores:

• Gabriel Furlan

• Israel Gomes

Continuação de narrativa de ficção

O Guia do Mochileiro

Das Galáxias

Arthur continuava ouvindo aquela mistura de gritos e gargarejos, só que de repente aquilo de algum modo havia se tornado perfeitamente inteligível.

Eis o que ele ouviu o comandante da nave dizendo:

- Bem-vindos terrestres, vocês estão sobre controle do Capitão Veigar e a partir deste momento trabalharão como escravos para mim!

E o comandante com ar superior prossegue:

- Fui eu quem causou a destruição de seu mundo, sou conhecido como o exterminador de planetas. Seu mundo foi destruído com o objetivo de recrutar servos para meu exército, pois logo haverá uma violenta guerra entre galáxias.

Os amigos foram direcionados por três vogons a uma sala de espera para falar com o Capitão. Chegada a sua vez, entraram na cabine e lá estava ele, um ser de baixo estatura, com olhos malignos e uma capa escura, porém, ele não era tudo aquilo que suas características apontavam.

Com o passar do tempo os amigos compreenderam que não havia outra opção senão lutar com Veigar. Passaram três meses treinando arduamente para vencer a guerra, que era iminente.

O dia tão esperado chegou – todos preparados para a guerra - partiram para a luta.

                                         CONTINUA...

Autores:

• Igor Santos

• Felipe Morais

Continuação de narrativa de ficção

O Guia do Mochileiro

Das Galáxias

[...] Arthur continuava ouvindo aquela mistura de gritos e gargarejos, só que de repente aquilo de algum modo havia se tornado perfeitamente inteligível.

Eis que ele ouviu:

- A estrela Vogon é mais importante do que vocês pensam, encontrem-na!
                Um suspense é lançado na nave, ambos estavam curiosos para saber como é e, qual a importância da estrela Vogon. Eis que Arthur se manifesta:

- Uma vez ouvi meu avô comentar sobre esse astro.

- O que ele disse?

- Não lembro muito bem, mas sei que ela é a única que esclarecerá o motivo de estarmos aqui.

- Onde iremos encontrá-la? – perguntou Ford, curioso.

- Talvez esteja mais próxima do que imaginamos...

            Não foi por acaso, após semanas, chegaram num aeroporto espacial no qual a tecnologia prevalecia, este fato fez com que Ford e Arthur se sentissem ultrapassados tecnologicamente, então, decidiram trocar a velha e enferrujada nave por um avançado carro espacial.

- Agora me senti atualizado – disse Arthur, animado.

            Com equipamentos mais modernos, começaram definitivamente a caça pela tal estrela Vogon.

            Passado um tempo, Ford avistou uma estrela que destacava-se em meio as outras, ou seja, uma possível estrela Vogon.

- Olhe, acho que avistei uma estrela Vogon! – disse Ford empolgado.

- Onde, onde? – quis saber Arthur.

- Está entre aquelas rochas, logo ali.

- Mas não vamos estragar nosso automóvel por causa de uma estrela que talvez nem exista, não é? - argumentou Arthur.

- Vamos pensar um pouco, avaliar o caso e ver se compensa ir até lá ou não.

            Os dois amigos esperaram a noite cair na galáxia, logo, resolveram arriscar ir até as rochas para procurar a estrela que Ford avistou.

            Para se prevenir, os dois vestiram armaduras que encontraram dentro do carro - provavelmente era de seu antigo dono - e avançaram até as rochas.

            Foi um longo caminho até o local, mas algo inesperado aconteceu, um arquivo se iniciou automaticamente no painel do carro e nele apareceu dois monstrinhos verdes. No arquivo havia vários códigos e algo escrito em francês.

- Agora é com você meu amigo - disse Ford para Arthur.

-Vamos lá! É hora de colocar em prática tudo o que sei sobre a língua francesa – falou Arthur.

            Depois de um tempo eles conseguiram ler o que dizia a mensagem: “O local, vocês terão que descobrir, mas uma coisa digo a vocês, verde é a nossa cor.”

- Ah, então quer dizer que a tal estrelinha é verde? - questionou Arthur.

- Espero que sim, porque avistei uma logo ali - disse Ford animado.

- Você é um anjo meu amigo, um anjo - afirma Arthur para Ford.

            Chegando ao local, os dois perceberam que não seria uma missão tão fácil como pensavam, afinal, havia muitas estrelas juntas. Mas por sorte, eles encontram uma estrela que se destaca em meio as outras.

- Leve ela para dentro do carro Ford, mas com cuidado, por favor.

            Após sair em meio as rochas a estrela começou a brilhar dentro do carro, Ford e Arthur ficaram assustados e ao mesmo tempo felizes, pois sabiam que ela era única e especial, assim, como a estrela Vogon.

            De repente, tudo voltou ao normal, Arthur e Ford estão de volta à Terra, mas dessa vez, isolados.

            Arthur escreve um livro junto a seu amigo Ford sobre as incríveis aventuras vividas por eles nas galáxias, a fim de que alguém possa ler e se encantar com a história de dois amigos, que conheceram alguns monstrinhos verdes e, com a ajuda deles, recuperaram uma estrela muito especial.

Autoras:

• Luana Sene

• Vitória Nunes 

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O Guia do Mochileiro

Das Galáxias

[...] eis o que ele ouviu uma voz dizendo:

- Tem alguém aí? A voz parecia muito com a de um humano, Arthur logo abriu um sorriso e olhou para Ford com esperança de que houvesse alguém além dos dois naquela nave, para que pudessem estabelecer algum tipo de comunicação.

- Ford! Ford! Ford! Ford!  - disse Arthur - Parece muito com a voz de um humano, escute!

- É realmente muito parecida, vamos ver se tem alguém por aqui - disse Ford.

Então eles começaram a vasculhar aquela nave escura e impetuosa, até que, encontraram um longo corredor, com diversas cabines que pareciam esconder algo.

-Nossa! Tudo aqui é igual àqueles filmes de suspense que assistíamos na TV – disse Arthur maravilhado.

-Ford e Arthur estavam curiosos, mas ao mesmo tempo tinham medo do que poderiam encontrar ao abrir as cabines.

- Arthur, abra você a primeira cabine, já que sou o mais velho e esperto, devo estar aqui para saber como reagir caso algo aconteça

- Tudo bem, eu abro a primeira cabine, mas caso não encontremos algo, você quem abrirá a segunda - disse Ford.

- OK, vamos lá! – afirmou Arthur

Logo Ford, com muito custo, abriu a primeira cabine e para sua surpresa não havia nada lá, além de objetos inúteis e muita poeira.

-Bom, se aqui não tem nada de interessante, vamos continuar procurando para vermos se achamos algo.

- Beleza, agora é minha vez!  - Quando Arthur abriu, enxergou uma passagem para uma sala cheia de naves.

-Estamos livres!!! – disseram Arthur e Ford.

CONTINUA...

Autores:

• Fábio Félix 

• Isabela Suenaga