TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
"Esse é um tema absolutamente importante, realmente a sociedade brasileira trabalha a questão da saúde mental com muito preconceito e estigma, tanto no mercado do mercado de trabalho quanto toda a sociedade em comum. De fato, é um assunto absolutamente relevante e para o aluno argumentar bem é preciso que ele aborde, principalmente, sobre o preconceito que essas pessoas que possuem essas doenças sofrem", aponta Thiago Braga, autor do Sistema de Ensino pH.
"Acho que um ponto relevante é abordar o mercado de
trabalho. Por exemplo, como algumas pessoas perdem os empregos, deixam
de ser contratadas, são maltratadas por ter esses distúrbios, que muitas
vezes, são considerados menos importantes do que os distúrbios
físicos", indica o professor de redação.
Como o tema pode ser abordado na redação?
Para Sérgio Paganim, o tema escolhido possui vários aspectos envolvidos e que podem ser desenvolvidos no texto.
"O primeiro é o 'estigma', essa conotação negativa que a sociedade dá às doenças mentais, talvez muito ligado com o histórico de tratamento manicomial, também uma falta de informação e conhecimento das doenças mentais e uma associação ao afastamento, a sociedade sempre lidou com as doenças mentais como algo a parte, assim como os presidiários, passa a ser algo a parte da sociedade", explica o coordenador.
Assim como o professor Thiago Braga, Sérgio ressalta a importância de lembrar como as doenças mentais são minizadas na sociedade e como isso afasta ainda mais aqueles que sofrem com alguma doença psíquica.
"Isso traz consequências, o estigma pode também mostrar uma pouca visibilidade que a sociedade deixa de perceber a doença como algo relevante, algo que implica em poucas ações do estado para mitigar esse problema. As questões das doenças mentais também podem ser avaliadas em contraponto com as doenças físicas perceptíveis e, portanto, como nas doenças psíquicas como há um estigma de que se elas representam um problema de saúde ou de vontade", compara.
Sobre o repertório cultural, o Paganim relembra do filme "Coringa", lançado em 2019, que aborda as doenças mentais, além disso há a discussão sobre as portarias de saúde mental, em que o governo federal avalia a necessidade de revogá-las, assim como as opções de tratamento ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o agravamento das patologias psicológicas por conta da pandemia de Covid-19.
Para esse tema, o coordenador indica que há diversas opções de agentes de intervenção, tais como, o Estado, o Ministério da Sáude e o SUS, seja agindo para ampliar o atendimento ou criando políticas públicas de inclusão e, até mesmo, proporcionando mais informação para as novas gerações por meio da escola e campanhas.
Fonte:https://querobolsa.com.br/
"Superar é preciso. Seguir em frente é essencial. Olhar para trás é perda de tempo. Passado, se fosse bom, era presente".
- Clarice Lispector
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